segunda-feira, janeiro 21, 2008

dedos pés e estradas amarelas em dias de chuva


Hoje de manhã fui surpreendido com um poema em minha homenagem, muito obrigado pifo.

dedos pés e estradas amarelas em dias de chuva


Ainda não chove
Caminho pela estrada.
De terra, amarela
Não está quente...
E o vento me traz
Uma melodia, um ritmo
A beira da estrada
Musica
Dedos cadentes ao negro violão
Canto triste, melancólico
Fala da ausência
E assim guia meu coração
Sentado a velha cadeira na estrada
Insólito
Continuo a caminhar no embalo do som
A chuva finalmente caí
O trovador para e repara
A terra, molhada
Amarelada como tinta
Pintar os pés de quem passa
E a alma de quem toca
Aline Areque

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