terça-feira, junho 24, 2008

EU NÃO SEI NADA SOBRE PLANOS

DESCULPE A MINHA INCOMPETÊNCIA HOJE EU NÃO PUDE ESCREVER NEM DIZER AS COISAS QUE SINTO HOJE, HOJE PRECISO ESVAZIAR A CABEÇA, REORGANIZAR.. ESPERAR O ÔNIBUS QUIETO, PRECISAVA ATÉ FUMAR UM CIGARRO, MAS ESTE ESTÁ FORA DE COGITAÇÃO, DESCULPEMM.. DESCULPE VOCÊ TAMBÉM.. AS BABOZEIRAS MINHAS, HOJE EU NÃO QUERO PENSAR EM NADA...QUERO ME MATAR.. HOJE EU NÃO TENHO SENSO... FEELING... OU QUALQUER COISA QUE OUSE REPOUSAR NA MINHA PELE.

Love is the word I said a million times
..TO YOU
NÃO COBRAREI NINGUEM PELAS COISAS QUE TÊM ME ACONTECIDO

segunda-feira, junho 23, 2008

tempo tempo tempo...mano velho


Hoje eu vim aqui cuspir meus delírios sobre o tempo, tempo este que me fez muito mal, que jogou no calabouço na companhia dos ratos, das baratas, das coisas da madrugada, que me trouxe a florista, que me arrebatou dos corais, sim ainda sim aquela história, hoje vim falar que o tempo é um espadachim sábio e cruel, que suas adagas ponteiriças, te confesso autor que ele não tem sido bom com a nossa época, nós estamos por ai obedecendo uma ordem que não se valida por si, ainda ontem quando estava tontinho, pensei nas coisas que o tempo me fez e me deu, e agradeci às duas ocasiões, vemos ai o Dunga e seu tempo sacramentado à sua sina, vemos a queda dos estadistas vencidos pelo tempo da ordem absoluta, absoluta com o povo, absoluta como eles, vemos o tempo dos jovens fadados ao que comem, ao que se dragam, ao que se acham saber, vemos ainda o tempo dos velhos, que já foi muito, que alguns até esperneiam a pressa de seu tempo, mas que alguns dão risada da derrota pro tempo, mas o meu coração selvagem violentado pela praga do amargo, veio dizer do tempo destas coisas singulares do planeta, vim contar tempo pro tempo me dizer de si,não quero as respostas do tempo, quero as perguntas queria saber saber que perguntas ele me fará daqui a um minuto, é um queira não queira danado de segundos angulares a fio, a se consumir, a confundir o mais exato e certificar o confuso, e quem são o mercadores disso tudo? são todos uns podres sobre seus relógios de ouro, mas o verdadeiro tempo, das areias do consumo, do insumo vital, da percepção este sim é indomável, como o tempo das saudades, da infância, da velhice, este está acima do ternos, das roupas caras que estes por si mesmo já se consumem em pouco tempo, "take it easy my brother Charles" vim contar que este tempo todo estava tudo muito pesado, muito inquieto dentro das coisas, que o tempo consome e some com algumas coisas da gente...

terça-feira, junho 17, 2008

traição segundo Amaury


ouvindo aquelas conversas de escritório, a conversa entrou em um assunto muito delicado : traição. Segundo Amaury meu chefe:"traição é o campo das mulheres, eu tenho maior respeito por elas porque elas conhecem bem", titubeei com esta afirmação dele, com o sorriso sacana na cara ele me perguntou num é não, eu confirmei, confirmei pra não criar caso, mas eu tenho lá as minhas discordâncias, eu já traí eu sei o que é isso, é lamentável mesmo eu sei que já traí, foi quando a Edla disse de lá "as pessoas só reconhecem quando perdem", não confirmei, a traição segundo a minha pessoa, que já esteve em ambos lados da moeda, nem sempre é porque você não tem carater, o ser humano, enquanto não se encontra ele precisa se aventurar, até ele não receber aquela mensagem no meio da cabeça dele, aquele instante de misto de solidão, alegria, tristeza, paz e guerra, ele há de continuar traindo ele precisa se sentir despedaçado, precisa manter -se em pedaços, pelo menos digo isso de mim, precisei de uma traição pequena e doente, o problema é que a maioria das pessoas assistem a globo e acreditam demais nas verdades doentias e pederastistas do Nelson Rodrigues, taí um escritor que pra mim não vale merda nenhuma, (quem é ele pra dizer das alturas dos meus abismos?), a realidade do mundo é o mundo próprio de cada um, não vou negar que tem gente que gosta de trair tem este instinto consigo, mas eu não me enquadro nisso, precisei trair pra me quebrar de vez, pra me mostrar que eu não sou perfeito, pra me deixar chegar ao fim do tudo, sem condições para os acasos das balelas das noites de festa, eu acho que quando se trai se conhece o horror próprio, ainda que muitos quase todos achem, que tudo foi festa, que saíram do campo ganhando, mas a verdade é que perderam-se na boca do qualquer, e agora lançaram-se em mar aberto ao paladar dos tubarões, os traidores são a comarca dos naufrágio das embarcações, entendo que pra se trair é preciso peito, pra se confessar tal traição, é preciso ser um pouco gente, dar a cara a tapa, compreender na profundidade do negro da vida, que você está ao léu, esperando a mão amiga ou o amargo do féu, não me envergonho do que fiz, a única coisa de bom que aprendi é que as pessoas são pistolas automáticas e frias, mas há também aqueles construtores constritando este mal dos escuros olhos destes naufrágios, tive sorte dela ter me tirado daqueles corais com vida, tive sorte mesmo de saber que ainda havia esperança pra mim...hoje eu sou leal, como uma bandeira à seu brasão, porque aquela mão amiga...sim aquééééla que me livrou dos corais naquele dia com seu abraço de polvo me ensinou que trair é não encontra-se mais em si, mas que tem solução...e confiar....e eu devo muito a esta mão...e pus minha vida a mercê dela, e se um dia ela me devolver àqueles corais eu entenderei... eu vou ter a certeza de ficar lá lembrar que um dia estive em águas tranquilas, e se voltei foi porque mereci....

segunda-feira, junho 16, 2008

Vinhos...fomos...


Hoje eu vi num céu cinza num frio e pesado, na cabeça do cachorro morto que estava no ponto de ônibus, um mal, descobri que sofro de um mal terrível, fico vulnerável quando fico sem vê-la, minha força de leão esvai-se, a combinação deste cenário fantasmagórico, me fez tremer, pela manhã não resisti aos delírios do meu telefone, sentado no meu altar, com meus adornos, olhei fixamente pra ele, e pensei "não nem aí se eu atrapalha-la", liguei pra ela e ou vi um "oi" agoniada como sempre, a ideia de um sorriso lindo atrapalhada e eu fiquei bem.



Domingo 15/06/2008


estava ae a tarde inteira soldando coisas, com medo de fazê-la esperar, dae discutindo altas teorias sobre frequência, sinais de spectograma, ondulação de nuância de sinal, entre um cigarro e outro ele me perguntava, "mas me fala aí, você tem certeza?" eu disse sim, tanto do que eu havia feito do que eu estava fazendo, como do que eu estava por fazer, mas a verdade é que eu não sei bem ao certo o que eu tenho de fazer, sei que posso ser muito bom, é questão de empenho, mas pra ela eu quero ser o melhor, que domingo louco, as horas correram furiosas, minhas mãos doíam, o céu escolhia as paletas de cor da noite que se aproximava, foi quando deu a hora eu me despedi dele com um abraço longo, e um tapinha nas costas de até mais, bjo na tia, e eu fui pra um encontro que foi muito diferente do que eu esperava, eu a encontrei, e é incrível, eu tenho tudo programado na cabeça até ela dizer oi, quando ela me diz "oi", eu sou dela, a minha vontade é o que ela decidir, e se ela quiser voar eu crio asas dos meus braços suficientemente poderosas, pra leva-la até o mundo que ela quiser, e ela queria vinho, me contou sobre a noite passada que bebeu um vinho e dormiu, então vamos beber uma garrafa nós dois agora, fomos caminhando pela Djalma Batista, compramos uma garrafa de um vinho barato, voltamos conversando a esta altura do campeonato eu já era completamente os passos dela, eu fiquei brincando com as minhas mãos nas mãos dela, não sabia se eu a mordia se eu a beijava, a única certeza ali era que eu tinha de ser demarcado por ela eu tinha de estar impregnado por ela, nem a sandália quebrada, nem as formigas de fogo, nem o sol da noite nem nada, nada podia me deter de senti-la, eu lembro de chorar por culpa de umas feridas que estamos curando com a ajuda do tempo e da verdade, foi difícil confessar a ela e ouvi-la, descobri que eu não sou tão homem assim, mas começo a ser, admiti todas as culpas nos cartórios, todas as firmas reconhecidas ou não, eu disse pra ela que eu sofro de uma morte de lenta e perigosa que me toma por dentro há anos a fio, disse que ela tem me curado gradativamente, pedi perdão a ela pelos punhais que cravei nos peitos dela, tomado pela cegueira dos meus vícios, do meu jeito idiota de ser, do meu lado demoníaco, aquele mesmo que me tomou naquela viagem de ácidos naquela noite, me confessei a ela, e disse que não espero nada de volta dela, só sei que tenho de ama-la, que não tenho motivos pra isso, não sei como explicar mas a verdade é que naquela sexta a uns dois anos atrás, ela me balanceou, retirou uma uma fina lasca de gelo que se hospedava há algum tempo, beijei algumas bocas com um lábio frio e áspero, mas ela não, não sei bem explicar, mas ela foi um acidente de carro a mais 380 km/h de frente num muro passei dias atordoado, não quis incessantemente acreditar nisso, mas a verdade é que hoje eu sei que naquele dia ela tinha sido a lança, ela transpaçou certeiramente ela diz que foi eu, mas eu sei que foi ela, tenho certeza disso, tenho certeza que naquela noite apesar de tudo que eu fiz depois daquilo, tenho certeza ali eu segurei a mão dela e ali começara a minha salvação, foi ali que os ponteiros do relógio se alinharam numa nova era, mas eu como sempre fiz besteiras no meio do caminho, que me mostraram o quanto era grande a mulher com quem eu estava lidando, e eu tenho um medo incrível que os meus demônios (que são muitos) se soltem, e estraguem tudo, mas sei que de alguma forma ela os amansa e eu acho isso incrível eu já vi ela fazer isso umas três vezes, vi que ela sabe lidar com a força mais poderosa e maligna que eu concentro dentro de mim, sim ela sabe me dobrar com um olhar, a verdade é que hoje eu sou dela, que eu seria o sol se ela quisesse calor, o barco se ela quisesse o mar, a paz se ela quisesse dormir, a verdade eh que eu me faria em pedaços pra que nada a possa atingir com eu o fiz, chorarei todas as vezes que lembrar daquilo, hoje ouvi summertime da Janis vim lacrimejando dentro do ônibus lembrando de como o meu coração fica bem quando você o guarda... desculpa as minha tolices, meus desencantos, deslises, eu não sou perfeito mas estou me esforçando ...e em verdade te digo, foi você sim que acertou sem excessos de munições....where is my mind ...








quinta-feira, junho 05, 2008

em contra-versão (versãozão) - Sargaço Mar


eu não sou a pessoa, as vezes delirantemente tenho ciume de mim, ela disse "pessoa", quem Fernando Pessoa?, cada vez que escuto isso, sinto a refração do meu eu num espelho concavo, ou seria convexo?, com pequenas fagulhas de vidros cortantes, ae me veio na cabeça o seguinte pensamento "o meu eu é a unica coisa que pode tomar tudo de mim", achei profundo isso, as vezes eu fico pensando que eu meu ela gosta?, qual deles ela ama mais? na maior parte do tempo sou quem? por exemplo hoje estou em guerra, hoje a paz é a armada mais uma vez, (admito que me deixo tomar de vingança), tenho olhos de chuva sempre, mesmo quando o sol é de matar, ainda ontém eu era o cão na terra, encontrei ela, sem a interrupção da terceira pessoa, ai eu sinceramente odeio esta terceira pessoa, porque esta pessoa é da vida dela, mesmo sabendo que sou eu, eu fico furioso, mas eu me controlo, sim eu tenho ciumes dela, de quem tenta impressiona-la, de quem tenta persoadi-la, de quem sabe que eu estou aqui, pelo amor de deus...ahh sacanagem, tenho ciumes desta terceira pessoa, que não me respeita, que abraça ela, e dá os xeirinhos que eu só eu posso fazer... ah eu fico até sem jeito comigo as vezes me olho e penso seu sacana nunca mais chegue perto dela... só eu posso só eu!!!! só dividirei ela com os pedaços de mim... sim eu tenho raiva das coisas que entram NO MEU TERRITÓRIO sem a minha autorização...