segunda-feira, março 31, 2008

Thiamats (Umpluged for a moment)



Manaus - A separação da Tiamates é só um mito. Nesse momento, cada um cuida do seu projeto paralelo após o terceiro disco de sucesso "invisible candiru attacked me over the jurua river"
Quando foi anunciada as ferias da banda, que se encontra a beira da exaustão após a turnê por Barreirinha, Santo Antonio do Içá , Borba, Cabeça do cachorro, Orelha do cachorro, Língua do cachorro, Olho do cachorro, Peido do cachorro, Costela do cachorro, Cachorro quente e boca do Acre, fãs entraram em desespero e invadiram o Núcleo 15 sem nenhuma razão aparente destruindo um mendigo que atendia pela alcunha de "my friend",o que não resultou em nada visto que nenhum integrante mora la, mesmo neste momento de férias a banda já pensa no novo disco que a principio deve se chamar de Anus Kongus, uma singela homenagem prestada ao baterista da banda.


Agora, a Tiamates aproveitara suas ferias e tocara seu novo projeto "there was a little girl eating farinha in manaquiri that I love" somente em 2010. (Agencia Reuters)

Fica decretado abstinência do projeto La Poderosa Tiamats Verdes Fritos, porém o retorno será incrivelmente profano e eterno! Até a volta aos amigos vamos pedindo encarecidamente que continuem comendo o jaraqui da balsa da travessia do São Raimundo que estes dois anos sejam breves, e que possamos todos juntos virar altas doses de mentinha do poder no largo São Sebastião, como nos velhos e bons tempos.

sexta-feira, março 28, 2008

também se chamavam sonhos


gosto de estar entre os poucos amigos que tenho, houve uma época atras em que, nós éramos muitos amigos íamos ao Porão quando este ainda não era tão prostituído pela classe elitista que põe qualquer coisa pra si sem saber o que qualquer coisa realmente representa, no tempo da sopinha de feijão pra ser mais exato, e nós sentávamos e ficávamos juntos pelo prazer de ver o próximo com as suas alucinações, boa época, mas cada um faz seu destino, barcos a deriva em verdades próprias, ontem quando um dos remanescentes daquela época me ligou, passou um filme na memória, de todos os brindes "à boa e velha putaria", engraçado como vieram detalhes, se você sabe me diga quem eu sou, no meio desta mistura de infinitos fluídos que estão no tubo de ensaio inertes, inerentes, incompreendido, muito se foi é verdade, quero deixar bem claro, que agora há ex- velhas amizades, novas inimizades em repouso, esperando a primeira flechada no orc, preste bem atenção nisso, estou por enquanto esperando a primeira fitada pra atacar gosto de ter inimigos em potencial, gosto mais dos meus inimigos do que dos meus amigos, eles estão no meu coração já dizia Severino de Aracaju, "morro!! mas levo todos comigo!", é isso mesmo os misseis de cuba estão apontados e em bom estado de conservação, radiação saindo pelos olhos, mas calma apesar disso tudo, estou em estado de repouso, até porque tenho de guardar energia, pros meus camaradas, penso que agora que agora tenho facas, gumes afiados e muitos faqueiros abarrotados, vale-se frisar que numa faca suja de sangue por enquanto, mas confesso que quero ver você dançando na ponta da faca molhada de sangue dos seus olhos, quero salientar ainda que estou em tempos de pós guerra fria, toda paz é fundamentada em momentos de paz, acredito em tudo que escutar se vier de você, orelhas em pé sempre, o conceito de lealdade nos tempos de hoje anda meio esquecido, mas se incomoda o que os outros pensam, ou o que vão pensar, diga a eles que há muitas verdades à venda nos melhores shoppings centers da cidade que não são muitos, sim hoje meus demônios estão todos soltos e suas taças de sangue empunhada em mão direita, mãos de guerra, eu sou a guerra hoje, quero delirar em ira, quero extraviar tudo aquilo que a minha mente acha que é certo, quero deixar só exato, tenho mil anos de fúria pra destruir vocês, estou só esperando o seu sinal, eu e os meus demônios, mas hoje nós vamos nos divertir, logo a noite eu serei paz...mas paz armada...

quarta-feira, março 26, 2008

tenho sonhado bastante?


enquanto eu esperava o ônibus ontem, de volta pra casa, ouvindo (Whats the Story) Morning Glory, do Oasis, pensei comigo, que disco bom, ouvi no mp3 de cabo a rabo varias vezes, Roll whit it, e este trecho me chamou atenção:
I think I've got a feeling I've lost inside - Penso que eu tenho a sensação de que eu estou perdido por dentro.
foi quando eu percebi que havia perdido vários ônibus percebendo que eles estavam passando e sem saber o porquê eu não havia entrado, na verdade eu estava cansado, mas não entendi depois que o ultimo se foi, eu fiquei pensando será isso: I think I've got a feeling I've lost inside, e me passou na cabeça um monte de idéias da degradação do tempo em espaço aberto, passou pelas idéias de tempo sonoro, aquelas horas que você passa batendo o pé contando o tempo certo de fazer aquele "Bréck" esperto com os amigos da sua banda, os olhares à noite enquanto vocês estão tocando aquela viola naquele bar que sempre vão tomar uma cerveja, conversar sobre as mudanças climáticas, os mayas, os incas, sobre a falta da política publica da cidade, sobre a incoerência dos outros para com a falta de verdade, ou apenas rir do tempo. Você sabe que eu tenho que dizer que o tempo escorregou por aí, o que eu farei enquanto eu olho para você, que ando sem tempo pra ir por aí e correr atrás de tempo, eu vejo sinais muito rápidos passarem pelo meu monitor e eu quase sempre deixo escapar alguns símbolos pelos dedos da minha mente, eu sinto que não sei o caminho de volta, mas tudo eu ando pra frente mesmo quando eu estou derrotado eu ando pra frente, porque o tempo vem hora ou outra e destrói todos os abrigos que eu construi lá atrás, espero que este castelo seja como uma fortaleza tão grande e firme que possa ser vista do sol, quero comprar nuvens tão densas pro sol não me ver de lá e aí sim eu estarei bem protegido,aliás eu prefiro dias de chuva, espero estar falando bem alto agora, eu quero que todos nas ruas ouçam o meu silêncio diante disso tudo, mas acho que todos estavam ocupando os olhos na grande arena da TV, não sinta vergonha é verdade foi isso que conformou, e eu fui bolando pelas ruas dentro do próximo ônibus que passou, observando a velocidade com que as luzes dos postes passavam, e eu fiquei pasmo que já eram oita da noite e a chuva da noite caia fina, e eu acredito que ninguém reparou muito isso, ainda desci do alado, subi mil pés e vi lá por cima da chuva que eu tenho de dar uma longa volta em contorno do zero da álgebra, do ponto zero da função, imprimir todos os falsos trajetos, reaver com os homens da escrita vermelha a minha situação, eu vou conseguir tempo pra isso prometo em nome da nova eleição que vem vindo, prometo em nome do descaso com os bairros de Manaus, em nome dos buracos nas ruas da cidade, prometo em nome das mudas que a prefeitura disse que ia plantar e não plantou, da destruição da imensa área verde pra construção de um shopping pra uns e outros irem ver o jacaré da lacost, prometo em nome do crescimento desordenado de Manaus, vou dar a volta por cima.


Não vou sentir vergonha , porque o tempo não está condenado.


Odeio nihilistas que vêem e não aplicam o que realmente é.

quinta-feira, março 13, 2008

ao Sr. Cofferman

Hoje o dia amanheceu meio frio da noite de ontém, com o sol saia ainda preguiçoso, mas ainda sim frio, dava pra se notar na velocidade com que as nuvens se moviam lá em cima na imensidão do céu cinza, e ele diz ao celular "você é uma péssima referência no escritório", foi como se esta paisagem que já era cinza escurece seus tons chegando ao negro das fumaças dos ônibus que por ali passavam, foi como se eu desse de frente com um muro de concreto maciço, mas tudo bem jurei comigo mesmo, que vou voar, a questão de reagir numa situação destas chega até ser dificil pra mim.

A farsa do meu canto, ainda ontem cruzei com ele Mr. Cofferman, meio negligente com seus cabelos e caspas,mas ele sabe tão bem quanto eu que aquilo que esta externo já morreu, tudo começou quando o perguntei:” você viu?” ele disse sim, e deram adeus, foi assim que levantamos vôo até altas madrugadas, companheiros de alta luz, tentamos convencê-la, mas havia interferência, muita interferência química, química e pesada, então Mr. Cofferman bailava tal qual pensamento de Cordel, enquanto eu cumprimentava pela vigésima segunda vez o cidadão de vermelho, o qual depois de tantos apertos de mão, esqueci o nome, enquanto se formavam matrizes e alguns limites de Xs na minha cabeça, quando Mr. Cofferman afirmou ter tudo antes, mas naquele momento não tinha mais nada, mas eu disse insistente a ele que Nada não pertence a nada, porque de mim não resta mais nada tudo está com ela, quer dizer quase tudo, tem dias que me transformo em cão raivoso, e isso não fica com ela, porque eu não sei onde isso se encontra ou se perde dentro de mim, naquele dia em que um novo personagem, mais calado e preso dentro de si se apresentava, eu e Mr. Cofferman, discutíamos quando eles aqueles que demos adeus, iam voltar de novo, foi quando Mr. Cofferman disse olha se eles passassem mais rápido iam arrancar os meus olhos, o outro senhor calado e preso dentro de si, achava aquilo tudo muito estranho, muito confuso, porém ria um sorriso desconfiado, incluso por lacunas de silêncio e observação, enquanto nós eu e Mr. Cofferman, ouvíamos Rammstein, se bem que eu estava a resolver os alguns limites, mas pensei comigo e com o limite infinitesimal aonde que tudo isso vai dar, pois é impossível adivinhar o que mais vai ser calculado ou lido pelos meus olhos quando as coisinhas passarem de novo dando adeus, se ontem fui um cão raivoso, quando eu a ver posso ser um foca besta, tal qual aquele robô que faz companhia pra uns japoneses metidos a anti-sociais, deviam ir se tratar lá no zumbi, mas eu e Mr. Cofferman temos asas que voam diferentes entre si mas apesar da diferença voamos mais velozes que a transmissão de um pacote de luz na fibra ótica, que o Daniel Gomes nosso professor de física 1, não afirmou tal fórmula, até porque isso é física quântica, porque depois do fim a gente reconstrói a construção sempre, a verdade minha é que eu acho tudo mesmo quando tenho nada pra fazer, vários posts passaram pela minha cabeça, muitos mesmo, mas dei esta abstinência de mim durante este tempo, porque as coisas quando estão cheias de tudo precisam de nada, logo eu me esvaziei, mandei uma mensagem pro celular dela e ela repentinamente se encarregou de jogar aquilo tudo de ruim fora em algum lugar, agora estou pronto pra guerra, sim porque eu sou a guerra, guerra tranqüila é bem certo mas o meu papel é guerrear, a morte que se encarregue do fino do trabalho, o meu é o sujo, eu fomento coisas e a morte em sua glória seca, vai colhe os louros desta época ruim, ou seria uma época boa, não sei bem ao certo a verda é que esta noite fina, já está acabando e o senhor calado e preso dentro de si, me ofereceu carona, junta daquela quimicamente pesada, e fomos todos pra casa, neste entrelaço é bom salientar aqui que me perdi do Mr. Cofferman, ele cruzou algum corredor, apesar de tê-lo visto caminhando indo deitar no seu ninho de lama e paz que ele mesmo cita em seu apocalipse, e nos perdemos durante longos cilcos de horas, até recomeçarmos com : “você viu?” – “sim”, talvez temos muita sorte de termos asas enormes e discos voadores.