sexta-feira, março 28, 2008

também se chamavam sonhos


gosto de estar entre os poucos amigos que tenho, houve uma época atras em que, nós éramos muitos amigos íamos ao Porão quando este ainda não era tão prostituído pela classe elitista que põe qualquer coisa pra si sem saber o que qualquer coisa realmente representa, no tempo da sopinha de feijão pra ser mais exato, e nós sentávamos e ficávamos juntos pelo prazer de ver o próximo com as suas alucinações, boa época, mas cada um faz seu destino, barcos a deriva em verdades próprias, ontem quando um dos remanescentes daquela época me ligou, passou um filme na memória, de todos os brindes "à boa e velha putaria", engraçado como vieram detalhes, se você sabe me diga quem eu sou, no meio desta mistura de infinitos fluídos que estão no tubo de ensaio inertes, inerentes, incompreendido, muito se foi é verdade, quero deixar bem claro, que agora há ex- velhas amizades, novas inimizades em repouso, esperando a primeira flechada no orc, preste bem atenção nisso, estou por enquanto esperando a primeira fitada pra atacar gosto de ter inimigos em potencial, gosto mais dos meus inimigos do que dos meus amigos, eles estão no meu coração já dizia Severino de Aracaju, "morro!! mas levo todos comigo!", é isso mesmo os misseis de cuba estão apontados e em bom estado de conservação, radiação saindo pelos olhos, mas calma apesar disso tudo, estou em estado de repouso, até porque tenho de guardar energia, pros meus camaradas, penso que agora que agora tenho facas, gumes afiados e muitos faqueiros abarrotados, vale-se frisar que numa faca suja de sangue por enquanto, mas confesso que quero ver você dançando na ponta da faca molhada de sangue dos seus olhos, quero salientar ainda que estou em tempos de pós guerra fria, toda paz é fundamentada em momentos de paz, acredito em tudo que escutar se vier de você, orelhas em pé sempre, o conceito de lealdade nos tempos de hoje anda meio esquecido, mas se incomoda o que os outros pensam, ou o que vão pensar, diga a eles que há muitas verdades à venda nos melhores shoppings centers da cidade que não são muitos, sim hoje meus demônios estão todos soltos e suas taças de sangue empunhada em mão direita, mãos de guerra, eu sou a guerra hoje, quero delirar em ira, quero extraviar tudo aquilo que a minha mente acha que é certo, quero deixar só exato, tenho mil anos de fúria pra destruir vocês, estou só esperando o seu sinal, eu e os meus demônios, mas hoje nós vamos nos divertir, logo a noite eu serei paz...mas paz armada...

2 comentários:

Sandro Abecassis disse...

eh isso aí, vamos continuar batendo cartão pelos altassss horas, fugindo da mesmice dos balnearios e extaltando poesia e música boa

Van disse...

Eu sou a Paz, sublime paz, tu? tu és a guerra, e mesmo aos extremos de nossas súplicas por sede de sangue e amor, pedimos a nós mesmo um tempo... Para que possamos refletir o que virá do futuro? Pq? Pq hj eu sou a paz armada, e tu? Tu és A guerra fria