terça-feira, setembro 01, 2009

a ausência do estado


Até que ponto a ausência do Estado vai permanecer no mormaço? nas discussões desnecessárias e deselegantes dentro das grandes casas? enquanto a máquina política do Brasil lubrifica suas velhas engrenagens e ressolda seus antigos elos com a falta de caráter para com o povo, a hostilidade enfeita e enfadonha a mente das populações desvaforecidas, trucida e agoniza as esperanças dos homens, como quem suspira depois de um dia de trabalho, quando tudo se mantém em silêncio, quando os homens se sentem sós, quando o mal vem voando na noite, quando a vida cai de preço, eu fico pensando até que ponto a imprensa vai deixar de cumprir seu papel social, vai invadir e saquear a opinião das pessoas? como numa maca do holocausto, como um falso socorrista de uma falsa bomba Hiroxima... as vezes me pego pensando que no nosso Brasil se gasta muito mais com o meio que com o fim, arte na festa nefasta, Brasilia é uma cidade cega fora de órbita, que num responde nem aos seus satélites ao redor, e quero dizer que nem tudo é tão democrático assim, você nunca pode confrontar com igualdade quem está ganhando, nunca pôde, que talvez a nossa constituição, tenha furos demais, talvez as balas perdidas das cidades tenham a deixado alvejada do acaso, ainda assim e ou ainda bem que ela não morre,mas se morresse que falta faria? o capitalismo cruel estaria ali para manter vendado o bom taxeamento do estado, talvez a falta maltratasse a falta, a fala, a pega, a morte, a vida, o cego, surdo, o mudo, o culto, a pátria...como diria Belchior "esses casos de dinheiro e de família e de dinheiro eu nunca entendi bem, Veloso o sol não é tão bonito pra quem vem do Norte e vai viver na rua".

(Que bom que ele está bem e tem coisas novas à dizer)
(e o Espiainda de volta again mais uma vez)
Lincoln Mar