domingo, fevereiro 10, 2008

Um dia destes peguei no sono



um dia deste quando o meu corpo já não suportava mais o peso do cansaço, cheguei deliberadamente a exaustão da culpa que caía sobre mim, houve momentos que tive uma estranha sensação de que algo desabava dentro do meu eu, tive a sensação de inutilidade de que hajo em mil pedaços de mim por nada, pra pagar pelo resto do todo, injusto isso muito injusto, passei dias ruins, desabafei com o Augusto, um desabafo simples que dizia assim: "Augusto estou muito chateado", breve, mas carregado, carregado de uma frustração de algo que era bobo e ao mesmo tempo cruel, e ele me respondeu "porquê mano?", e eu talvez por incompetência minha não soube explicar direito, eu sou um incompetente? será? eu me pego abraçando tantas coisas e agora eu tenho fracas respostas de que grande parte destes abraços não me rendem retorno, eis que no domingo eu recebo o telefonema do "Big Boss" elogiando por alguns "acertos" que eu fiz, e que só naquele dia talvez ele tenha percebido, mas aí já era tarde, aí eu já virara frustração total, os rumos dos cursos das águas eram outros, já pensava em outras possibilidades a minha cabeça é muito doidona eu invento planos muito rápido, ta certo que eu não consigo por em prática tudo o que eu planejo, mas fico feliz em saber que tenho muitas idéias e que ao meu lado tenho a pessoa certa que poderá me ajudar quando eu não conseguir cumprir todo o planejado, agora penso em carro, casa e família, só nisso aquela estabilidade há de fluir com a capacidade que estão querendo me tomar, eles que me jogam na fogueira hão de ser queimados, mas eu não consigo ser muito duro, ser cruel demais, mesmo com todos os punhais que voam flamejantes, alguém me disse uma vez que não prestava a gente se tornar ruim porque o mundo é ruim com a gente, deve se retribuir a perversidade do mundo com sorrisos, e aí calhou do sêo Afonso de vir me dizer que eu tinha uma aura boa e aquilo tudo foi se aliviando, porque eu não conheço bem o sêo Afonso, mas ele percebe parte das coisas que eu abraço, "conversas de mesas de bar me interessam", mas passado isso, coisas boas virão, pus a cabeça debaixo d água, respirei fundo, e deixei a água que ia caindo do chuveiro levar embora a magoa que restava, lembrou daquelas tristezas de alguns anos atrás, fiquei sentado, estarrecido pelos olhos do Augusto quando lembrei do conselho que me dei naqueles anos passados: "deixa seu peito livre desse ar. volta pra você, volta pros seus braços, acenda o fogo Ignácio da ignorância santa, deixa queimar o que te consome,” agora está tudo bem...

4 comentários:

Sandro Abecassis disse...

ahhh o sinhô vai virar o megaempresário hein

Anônimo disse...

O mundo está cheio de frustrações. mas a pior frustração é frustrar-se consigo mesmo.

Te favoritei no meu blog.


Belchior é legal XD

Por mim*** disse...

Aff Maria que esse homem é um gênio da poesia tupiniquim...
hhshauhsuhasuhushushaushusha
Já te disse: ESCREVE UM LIVRO!!!
Acho que vou criar um blog aqui também :D
Bjxxxxxxx
Mirne Santana

Por mim*** disse...

Lincoln obrigado por me incentivar a criar um blog
Mas, definitivamente CAÇAROLAS FLAMEJANTES mão vingou...
kkkkkkkkkkkkkkkk
Abraço