quinta-feira, março 05, 2009

Morro mas levo "tudu cumigu"

eu ainda estava dormindo em pé quando tudo parou e eu que tinha acabado de entrar tive de descer, uma pessoa murmurou dizendo que o motorista era burro, que tinha "marcado", nestas horas surgem muitos mecânicos e pilotos especializados, um cara do meu lado ascendeu um cigarro de manhã cedo(que inveja rsrsrs), ele não quis nem saber ele parou mesmo que se dane o seu emprego, o seu mal humor, as suas especialidades, quando dei por mim era silêncio só, silêncio brando, as coisas e os passos apressados das pessoas não se davam por vencidos, os carros passavam dentro do meu liquido lacrimal por culpa da fumaça negra que um caminhão deixou em mim, mas eu estava tão tranquilo que nem o atraso que podia incomodar a minha paz, se quer deu as caras pela aquelas bandas, de repente um outro onibus passou vazio eu entrei nele e sentei numa cadeira isolada, sozinha, fiquei olhando pra fora na direção do chão próximo ao pneu do onibus, deixei o obturador da maquina mental aberto, e pensei "ainda tenho muito o que correr", mas tenho dificuldades em fazer as pazes com as pessoas, mas de certa forma é bom, tem coisas que se perdem pela rapidez dos passos ou das bocas, lamurios pseudofilosoficos de macondo, percebi que joguei no mato a minha paciência, no mato lá onde moram os jucurarus, anuncio aqui o fim da minha participação com a nave, rsrsrs não se surpreenda baby, eh verdade, a verdade está dita, agora eu sou musico de participação especial em nada, mas to criando uma coisa nova, logo as coisas surgiram por aqui e ficaremos batendo papos dissonanticos novamente.

Um comentário:

Van disse...

"em coisas que se perdem pela rapidez dos passos ou das bocas, lamurios pseudofilosoficos de macondo"

Há castelos que se perdem com a velocidade do som de algumas palavras brandas ressoadas não por uma boca, mas por um coração frio...