segunda-feira, dezembro 06, 2010

a regionalidade


ainda domingo eu lembrava de um artista local cantar uma musica chamada a Divina comédia cabocla, já começa assim não é se apropriando das coisas do Dante rsrs, e o enredo baseava no custume laico de nós amazonenses abestalhados querermos ser ingleses, há us meses atraz estava eu com uns amigos a mesa de um bar quando um conhecido distante chegou comigo emparamentado de cachecol, gravata camisa de linho e jaqueta de lã, eu disse "vc está indo pra Londres?" ele sorriu com um ar de desmérito e e acustumou-se lá com a sua outra turma, quando voltei a mim estava conversando com o meu amiguinho Joselitinho Pérola Negra que por doses altas do liquido alcólico o qual degustavamos ferozmente me indagou "bicho este cara comeu merda? num calor da porra empacotado desse jeito?" e parei me afundando no pensamento sobre o que havia visto sobre aquele cantor que a principio estava desenvolvendo a mesma linha de criação que 90% do autores começam almejando o suscesso aceito pela grande massa, mas ae sem saber porquê ou qual frustração quem sabe ele foi estimulado, mas ele se virou contra os padrões nobres e atuais e lançara o cd "A divina comédia cabocla" eu estou falando de um artista local chamado Nicolas Jr. um compositor local que zomba da nossa leseira baré mais próximo do contista, contemporaneo dos catraieiros e preguiçosos as se esqugueirar nas redes gostosas estiradas nos tendais das varandas nas varzeas da nossa Amazônia pátria dos soldados aazônicos que se armam de tarrafas e facões e para tentar mstrar a industria montada a cerca do tema sustentabilidade o que realmente esta palavra quer dizer, Nicolas Jr. desenvolve seu tema sempre muito bem humorado, reconhecendo as nossas lezeiras e gostos, sem ser patético mas sim saudosista, porque Manaus atravessa o mar bravio da modernidade e do apego a inovação esquecendo no quintal das suas ruas o jeito provinciano do charme que carrega ao longo dos tempos bom o que eu quero dizer no meio deste rodeio sem paradeiro é que o Nicolas Jr. talves de alguma forma me sacudiu com o que eu realmente pensava sobre identidade amazonica me fez refletir que a sustentabilidade seja ela musica ou autoral, ou ainda ambiental não se encontra em dicussões com pessoas que eu nunca vi na vida, que moram em países desflorestados, sem regimentos ambientais, seminário e simpósios no hotel luxuoso que nada mais eh do que uma farsa, um nixo de mercado monetário, as vezes penso que são organizados numa forma de queimar a verba destinada a estas coisas, mas acredito que os governantes e ou organizadores de tais eventos, palestrantes e todos dessa cupula que eles tenham consciencia e dêem voz a quem realmente pratica sustentabilidade nesses braços de rios abençoados por DEus!

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