sexta-feira, maio 09, 2008

Polaróide


Todos os dias antes de eu mergulhar-me nos artefatos da vida cotidiana eu me pego pensando nas paisagens urbanas, que por nós simplesmente foi posta ali, na esquina em que você dobra todos os dias, aquele novo tom de luz quente que dá um ar de nevoa porque refracta num outdoor e vai fazendo você relaxar a cada passo apressado que se acalma dentro de nós ou de mim não sei, venho diante destas letras que vão rebolando em dlls, foi assim nos silêncios dos integrantes que a banda se afundou, os instrumentos não dançaram mais entre si, o silêncio pesa e silencia em cada acorde solitário, mirado à outras caixas valvuladas, no tópico passado perdi o amigo que em lugar algum sabe chegar, que tem razão de tudo, que está na calçada do 15 contando horas até uma outra chance aparecer...sonhando, alguns amigos perguntam e a Remanescentes, eu digo não sei, acho que perdi meu cargo (respondo com um sorriso amarelo), mas retruco rapidamente culpa minha, é verdade culpa minha, agora "renascendo das cinzas do punk rock hardocore!!!", mas não se soa pesado, agora seguirei o que ele foi fazer, trabalhar como uma formiga, dentro da toca, pelo menos eu já consegui melhorar a qualidade das minhas gravações, o bom é que no meio de todas estas perdas eu voltei a escrever poemas que tocaram de novo, vamos à viagens através de musicas mais sinceras, não algo pré-fabricado, porque eu estava analisando que agora a onda é se disfarçar de auto independente, todo mundo faz tudo só, eu posso estar errado,mas vou apostar no meu erro, tenho competência pra errar, eu não vivi o bastante, pra estar sempre acompanhando as novas ondas, prefiro esperar navegando em ondas distantes desse "bafafá" media, os meus guideds by voices da vida estão em fervor , uma brasa mora parente, acho que vou me juntar à causa da reserva Raposa do Sol, tadinho do "sêo" "Quartiêro", nunca mandou bala num indiozinho, tá lá em Brasília injustamente preso, só uns indiozinhos, pelo menos ele não pôs fogo neles como o pobre Galdino que foi incendiado, talvés lá eu não seja uma perda de tempo, e assim estamos distanciando-se nos convites apáticos, nas maneiras de dizer que o volume esta abaixando, que a luz vermelha do Augustinho já brilha forte ao norte, aprendi muito, isso é importante, mas acho que este tempo todo de banda, a coisa mais importante que eu aprendi foi a manter o compasso firme, mesmo que os dedos tornem a doer... fazendo coisas na distância..lá onde os olhos não possam ver.. prosseguir é o que há, vou tomar umas terras indigenas por aí.

Um comentário:

Sandro Abecassis disse...

realmente a Remanescentes já era! Agora a Nave ventura deve estar em algum outro planeta, e já que a nave ventura sou eu e tu em que planeta estaremos??
agora ir pra raposa serra do sol não convém é melhor virar jerry maguire!!