domingo, dezembro 02, 2007

este fala de mim


Olhou o mar,

A imensidão,

Mas não desanimou


Deixou o cais

Na embarcação

Remou, remou, remou


Depois cansou

Mas ao tomar

A brisa em alto mar


Sentiu prazer e não voltou, jamais.

O humor do mar

Vigor do sal


O entra e sai

Do anzol

Água


Que deságua em água

Água

Tudo igual


E um barquinho pontual

Fez seu lar

Seu ninho lá


Sozinho ao léu

No chão do céu

Sol a sol


E a lua
Toda noite

Toda sua
Deu ao mar

O que é do mar


O dom de errar

O deus dará

Pau a pau


Pra quê lutar?

Seu lugar é o vão do bote

O mar não pode ali entrar

Um comentário:

Sandro Abecassis disse...

VAMOS MUSICAR ESSES VERSOS, ESTÃO DUCACETE!!!!!!!!!