sexta-feira, abril 21, 2006

Capitão

Capitão um baixista de História.

Venerado jogador de futebol das equipes principiantes do nosso querido Libermorro foi leal companheiro do grandioso técnico e estrategista, talvez o maior estrategista que o bairro da Santa Luzia já tenha visto, o saudoso Olho de Vidro, que tinha um braço ‘’cotó’’, e usava um braço postiço, com uma mão de indicador de prata e assim conduzia magnificamente, como um maestro, o dream time que foi quarto lugar por cinco vezes do campeonato de várzea do município de Iauaretê, bom mas estou aqui para narrar à vocês a incrível História de capitão que recebeu este apelido quando ainda estava em sua terra natal, a honrada Palestina, a qual ele tanto se orgulhava, foi Militante do HAMAS lutou ao lado do lendário Yasser Arafat, honrosamente Capitão ostenta esta alcunha batizada pelo próprio Arafat motivo de infinito orgulho de si, capitão era o mensageiro, o septuagésimo quarto de sua linhagem, e você me pergunta já houveram outros capitães? É claro que sim, mas nenhum se doou com tanta veracidade como o nosso amigo, que cruzava de velocípede os desertos mais desabitados das planícies de Meguido, por entre as balas dos fusis das tropas americanas, dos rifles dos azerbajenses,azerbajenses estes que foram cuidadosamente importados do município de Manacapuru, naquele time de azerbajenses só havia campeões da perigosa travessia do rio Miriti, após anos de combates aconteceu o que pior podia acontecer ao Capitão querido nosso, foi pego pelas forças de Coalizão americanas, e mesmo com todo o esforço do Governo Palestino foi exilado numa caixa de picolé sem gelo dentro, e advinha aonde ele foi parar?Amordaçado, açoitado conheceu a dor e gostou...Dias a fio trancafiado na caixa de picolé ele sentiu muita dor apoderou-se dela até chegar ao destino final de seu exílio, Isso mesmo Iauaretê, sem mais o que fazer naquela megalópole incrivelmente maior do que a vila em que o mesmo residia na península de Idumea, ele se sentiu perdido até encontrar companheiros guerrilheiros da ASFARC, conseguiu carta branca naquele território, até o mesmo ser descoberto para o bem do futebol, Olho de Vidro e sua visão clínica sabia que naquela pelada olhando o nosso querido El Capeton o ponta direita mais sonolento que já se viu naquelas paragens, arquiteto das mágicas jogadas que somente ele conhecia, tão somente ele, que seus companheiros camaradas de time, na maioria das vezes jamais entendiam as plásticas e memoráveis jogadas, que técnica apurada, Olho de Vidro na época olheiro do poderoso Libermorro , apático diante de tal genialidade, faz a afirmação: Cri-cri-criatura vvvvvou tttte lelelev-vavar pra Manaus!!! E assim capitão veio à Manaus no barco Mariana Barrafunda III, onde passou 9 luas cheias a bordo, desfrutando das mais deliciosas iguarias Amazonenses, como o saboroso caldo de Piaba da dona Juju, as paçocas da castanha do Brasil, e até mesmo a Xixa preparada com carinho e cuspes dos índios macuxis, depois de dias e dias de viagem num batelão incrivelmente veloz, mais rápido que um rabeta 4.5hp, eles avistam um outdoor situando-se entre as coordenadas 2º'57 e 3º10' latitude Sul e 59º53' e 60º07' longitude Oeste, Olho de vidro esperançoso que nem cachorro na proa da canoa prestes a chegar em terra; Ca-capi-pitã-ão me-eu Fi-fi-lho esta-ta é é Ma-ma-naus!, e sabe o que havia no Outdoor? Dia 15 de julho, Vote 25 o Boto navegador! Deslumbrado com a cidade alta e suas palafitas imponentes diante do sol de meio dia, e aquele zinco reluzindo de longe na cara do individuo, ele lembra de como foi exilado na caixa de picolé, dos amigos Mohamed Fígado de Lince e Caskata Ka-lypso deixados na saudosa Palestina, e pensa consigo mesmo: aqui vou fazer o meu nome! E foi hospedado na humilde residência de Olho de Vidro este recebido com muita festa pela comunidade do bairro de Santa Luzia como aquele caboclo lá do filme gladiador quando entra na cidade de Roma, bom então Olho de Vidro apresenta aquele time arrasador do Libermorro de 1967 a Libermáquina, ah aproveitando este momento eu gostaria de dizer que não sei de que bairro fixa a sede do Libermorro, mas lembro muito bem do treino desta máquina de títulos de quartos lugares, que treinava ali em frente a drogaria do Dr. Costa,e ali no meio daquele seleto e estrelado time de craques, mais craques até que os Galácticos do tal do Ronaldinho dente de morcego, estava ele Capitão com os seus Kichutes patrocinados pelo tal Boto Navegador, driblando um driblando vários naquelas tardes gostosas que passaram-se no glorioso campinho da Matinha até então Presidente Vargas, e foi lá que Capitão ouviu pela primeira vez uma canção que tratava de uma tal Metamorfose ambulante, era Chico Boca de Fumo ouvindo o nosso querido Raul Seixas e Capitão chorou, e naquele instante no meio treino coletivo desprovido da astúcia que se transformava em lágrimas a bola lhe é passada por Armandino Cara de Cachorro, em seguida quando o nosso herói recebe o passe redondo de Armandino, eis que entra em cena Fernando Bacamarte a pessoa que mudaria para sempre o destino do nosso mártir, Fernando entra solando a canela de Capitão, ressalta-se que Capitão era franzino, com as canelinhas parecidas com os esporões de mandii, o pior havia acontecido as travas do kichute de Fernando fincam em Capitão, o gigante cai ali, todos sabiam que acabara a meteórica carreira de Capitão, a fratura exposta da canela foi inevitável e o médico genial Dr. Carneiro Ovelha emendou com a boa e velha goma de mandioca, a canela de Capitão este porém esquecido dos campos e de suas habilidades futebolísticas só restou o relento e o esquecimento, Capitão agora arrumara o bico de feirante no Mercado Adolpho Lisboa (com Ph pra parecer antigo.) ali ele vê passar todos os dias Alex Sancho Barboza Bastos, um líder revolucionário mexicano que tocava banjo, os dois se conheceram ao som de porto de lenha, os dois pasmos diante de tal melodia disseram simultaneamente com as mãos na cabeça : PELOAMORDEDEUS!!!!! E Alex diante do susto melodioso resolve lecionar a arte do banjo, mas neste ramo Capitão era muito lerdo só utilizava as cordas graves, e resolveu virar contrabaixista, por sinal muito talentoso, acompanhou nomes da Mpa como Afonsinho Bico de Prata, Os Tracajás e por ai vai, e assim ele pode ser encontrado pelo vários sucessos nas rádios barés nas vozes municipais e você me pergunta Lincoln fofinho, o Capitão ainda toca baixo? E eu lhe respondo toca mÊÊÊÊÊrrrmo!!!!

4 comentários:

Anônimo disse...

seu cretino...ta muito boa essa...soh queria saber de onde vc tira tanta coisa, ainda vou descobrir....

Anônimo disse...

Quantos anos mais esperarei por mais uma boa anedota? Acho que muitos mais...Oh! Vida ingrata...

Anônimo disse...

Céus!!!!!!!!!!!! Mais uma vez, venho por está demonstrar minha profunda desolação, pois venho mais uma vez protestar (reclamar mesmo...)um direito não assistido. O de rir...Quanto mais meu Deos...Oh!!!! Esperar, prostrada na frente da tela ingrata....OHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Cadê????Cadê??????Cadê?!?!?!?!?!